Peço licença companheiros,
Uma história interessante,
Nem dá pra acreditar,
É sobre uma quarta-feira,
Que agora irei falar.
Vários amigos se juntaram,
e fizeram uma experiência,
coisa simples, nada sério,
nem tem muita ciência,
bastava escrever uma carta,
em um pote colocá-la,
com astucia e inteligência.
Essas cartas contem sonhos,
Utopias, realidades,
Elas só serão abertas,
Na próxima oportunidade,
Em que todos se reunirem,
Para então repartirem,
Alegria e amizade.
Marcou-se na quarta feira,
Um piquenique diferente,
Iríamos para uma roça,
Plantar uma nova semente,
A semente da amizade,
que ser for de verdade,
cresce verdadeiramente.
Juntou-se Rita e Josivânia,
Para fazer a alegria,
Rodrigo e Rafeal,
Deram muita energia,
Nos fizeram companhia.
Também estiveram Winny,
A emo meio invocada,
Charlanny e Cristiano,
Que de bestas não tinham nada,
Também havia Everton,
Era a festa combinada!
Saímos cedo de casa,
Andando rua adentro
Então chegamos na roça,
Cansado feitos jumentos,
Arrumamos o lugar,
Começamos a brincar,
Na piscina caímos dentro.
O almoço um macarrão,
Que entrará para história,
Meio quilo de manteiga,
Temperaram aquela joça,
Porem tava gostoso,
Não passo por mentiroso,
Só sobrou a caçarola.
O dia foi de alegria,
E então chegou a hora,
Escrevemos nossas cartas,
Com atenção e demora,
Enfeitamos os envelopes,
Só resta lacrar agora.
Porém nem tudo foi flores,
E vou relatar o fato,
Mas acontece que Rodrigo,
É de Alice namorado,
Foi pra festa escondido,
Nesse ato desinibido,
O sepulcro foi cavado.
Quando então lacramos o pote,
E já íamos embora,
Chegou Alice gritando,
Fazendo o barraco da hora,
Dizendo que íamos ver,
Que todos iam morrer,
A vingança era agora.
Olhei bem pra cara dela,
Sai correndo com medo,
Rita disse: Desgraçada,
Cria vergonha, tem jeito.
Ela ficou revoltada,
Pulando pelo terreiro.
Josivania tomou frente,
Acertou-a bem no olho,
Ela não ficou indiferente,
E foi briga de rolo,
Mas Josi saiu apanhando,
Com os dentes balançando,
Caiu feito um bolo.
Cristiano desesperado,
Correu junto comigo,
Logo atrás Rafael,
Já seguido por Rodrigo,
Disse: Olhe briga de mulher,
Coisa feia sei que é,
É muito grande o perigo.
Rita tentou acalmar Alice,
Porém não teve êxito,
Levou um empurrão danado,
E não teve pretexto,
Ficou caída no chão,
Alice tava com o cão,
Zoava feito um morcego.
Seu objetivo maior,
Era quebrar nosso pote,
Pegar a carta de Rodrigo,
rasgá-la com muito esnobe,
Ela iria consegui,
Pois só restavam ali,
Charlanny e a emo pobre.
Eu olhava escondido,
Junto com o pessoal.
Charlanny deu uma de braba,
Porém não foi legal,
Alice só fez foi rir,
Charlanny correu dali,
Sobrou a emo do mal.
Winny dentro da água,
Parecia não entender,
Dizia, olha o que foi,
O que você quer fazer,
Me explique se não eu choro,
Eu me mato me ignoro,
Mas quero compreender.
Alice não da a mínima,
Pegou então o pote,
Porém winny gritou,
Gritou alto e forte,
Alice não agüentou,
O pote aos céus jogou,
Eita povo de sorte.
Winny gritava tanto,
Que rachou a piscina,
Josivania acordando,
A pegou pelas mãos,
Jogou-a com disposição,
Alice foi parar na china.
No fim de toda história,
saímos do esconderijo,
Com muita felicidade,
Mas temendo ainda perigo.
Porém perdemos o pote,
Não sabíamos encontrar,
Ficamos muito triste,
Choramos a lamentar,
Agora só acharemos,
Quando nos reuniremos,
Novamente em Inajá.
Obrigado pela atenção,
Paro então pra refletir,
Sonhe seja ousado,
Nunca pense em desistir,
E quando acharmos o pote,
Saberemos com sorte,
Nossos sonhos construir.
Obrigado e agradeço,
Por toda essa amizade,
E que Deus nos abençoe,
Com paz e prosperidade,
Sejamos todos felizes,
E que nossos sonhos possíveis,
Se tornem realidade