quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Quarta - Feira Inesquecível

Peço licença companheiros,
Pois agora irei contar,
Uma história interessante,
Nem dá pra acreditar,
É sobre uma quarta-feira,
Que agora irei falar.

Vários amigos se juntaram,
e fizeram uma experiência,
coisa simples, nada sério,
nem tem muita ciência,
bastava escrever uma carta,
em um pote colocá-la,
com astucia e inteligência.

Essas cartas contem sonhos,
Utopias, realidades,
Elas só serão abertas,
Na próxima oportunidade,
Em que todos se reunirem,
Para então repartirem,
Alegria e amizade.

Marcou-se na quarta feira,
Um piquenique diferente,
Iríamos para uma roça,
Plantar uma nova semente,
A semente da amizade,
que ser for de verdade,
cresce verdadeiramente.

Juntou-se Rita e Josivânia,
Para fazer a alegria,
Rodrigo e Rafeal,
Deram muita energia,
Bruno e Paula,
Nos fizeram companhia.

Também estiveram Winny,
A emo meio invocada,
Charlanny e Cristiano,
Que de bestas não tinham nada,
Também havia Everton,
Era a festa combinada!

Saímos cedo de casa,
Andando rua adentro
Então chegamos na roça,
Cansado feitos jumentos,
Arrumamos o lugar,
Começamos a brincar,
Na piscina caímos dentro.

O almoço um macarrão,
Que entrará para história,
Meio quilo de manteiga,
Temperaram aquela joça,
Porem tava gostoso,
Não passo por mentiroso,
Só sobrou a caçarola.

O dia foi de alegria,
E então chegou a hora,
Escrevemos nossas cartas,
Com atenção e demora,
Enfeitamos os envelopes,
Jogamos tudo um pote,
Só resta lacrar agora.

Porém nem tudo foi flores,
E vou relatar o fato,
Mas acontece que Rodrigo,
É de Alice namorado,
Foi pra festa escondido,
Nesse ato desinibido,
O sepulcro foi cavado.

Quando então lacramos o pote,
E já íamos embora,
Chegou Alice gritando,
Fazendo o barraco da hora,
Dizendo que íamos ver,
Que todos iam morrer,
A vingança era agora.

Olhei bem pra cara dela,
Sai correndo com medo,
Rita disse: Desgraçada,
Cria vergonha, tem jeito.
Ela ficou revoltada,
Vinha feito uma cabra,
Pulando pelo terreiro.

Josivania tomou frente,
Acertou-a bem no olho,
Ela não ficou indiferente,
E foi briga de rolo,
Mas Josi saiu apanhando,
Com os dentes balançando,
Caiu feito um bolo.

Cristiano desesperado,
Correu junto comigo,
Logo atrás Rafael,
Já seguido por Rodrigo,
Disse: Olhe briga de mulher,
Coisa feia sei que é,
É muito grande o perigo.

Rita tentou acalmar Alice,
Porém não teve êxito,
Levou um empurrão danado,
E não teve pretexto,
Ficou caída no chão,
Alice tava com o cão,
Zoava feito um morcego.

Seu objetivo maior,
Era quebrar nosso pote,
Pegar a carta de Rodrigo,
rasgá-la com muito esnobe,
Ela iria consegui,
Pois só restavam ali,
Charlanny e a emo pobre.

Eu olhava escondido,
Junto com o pessoal.
Charlanny deu uma de braba,
Porém não foi legal,
Alice só fez foi rir,
Charlanny correu dali,
Sobrou a emo do mal.

Winny dentro da água,
Parecia não entender,
Dizia, olha o que foi,
O que você quer fazer,
Me explique se não eu choro,
Eu me mato me ignoro,
Mas quero compreender.

Alice não da a mínima,
Pegou então o pote,
Porém winny gritou,
Gritou alto e forte,
Alice não agüentou,
O pote aos céus jogou,
Eita povo de sorte.

Winny gritava tanto,
Que rachou a piscina,
Josivania acordando,
Dizia cadê a assassina,
A pegou pelas mãos,
Jogou-a com disposição,
Alice foi parar na china.

No fim de toda história,
saímos do esconderijo,
Com muita felicidade,
Mas temendo ainda perigo.

Porém perdemos o pote,
Não sabíamos encontrar,
Ficamos muito triste,
Choramos a lamentar,
Agora só acharemos,
Quando nos reuniremos,
Novamente em Inajá.

Obrigado pela atenção,
Paro então pra refletir,
Sonhe seja ousado,
Nunca pense em desistir,
E quando acharmos o pote,
Saberemos com sorte,
Nossos sonhos construir.

Obrigado e agradeço,
Por toda essa amizade,
E que Deus nos abençoe,
Com paz e prosperidade,
Sejamos todos felizes,
E que nossos sonhos possíveis,
Se tornem realidade


quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Sonhos não são bobagens são realidades discretas...

- CÁPSULA DO TEMPO -
No dia 19 de janeiro de 2011, foi feito nas cidade de Inajá-PE uma experiência interessante: escrevemos uma carta para nós mesmos e nos presenteamos. Porém só iremos ler esta carta e receber o presente em um futuro próximo (talvez 2015).
Esta experiência tem o intuito de demonstrar as faces que assumimos em nossa vida, mostrando que o ser humano não é um ser de pensamento fixo e rígido. Pelo contrário, seus pensamentos e atitudes também dependem do meio em que ele se encontra.

COMO FOI FEITO - 
O grupo decidiu se reunir em uma pequena casa na zona rural de Inajá-PE onde puderam curtir um dia de lazer. Os detalhes deste dia serão tratados adiante.
Foi pedido para cada pessoa levar um presente (e claro lanche rs), este presente será colocado dentro de umn pote. Este pote foi comprado na feira livre da cidade no dia 17 de janeiro de 2011, custou o equivalente a 5 reais (4 do pote, 1 da tampa). É um pote todo de barro, usado geralmente como panela, em nossas mãos ele ganhou um novo sentido, passou a ser o pote dos sonhos.
Depois do dia de lazer (leia-se banho de piscina, jogo de uno, andança pelos matos, comida boa...) as 3 e meia da tarde cada um começou a responder o seguinte questionário:
Este questionário corresponde a parte dos sentimentos de cada indivíduo no dia e suas expectativas. Depois de respondido cada um colocou-os dentro do pote, e depois de uma mistura cada um retirou um questionário do pote. Ao retirar, leu-se em voz alta o questionário retirado (que poderia se o dele ou de outra pessoa). Assim todos conheceriam o conteúdo do questionário, porém ninguém saberia do conteúdo das cartas.
Cada um recebeu duas folhas pequenas para escrever sua carta. Esta carta é pessoal e só deve ser lida com autorização do respectivo dono. Depois de escritas personalizamos os envelopes guardamos nossas cartas no pote.
Lacrou-se o pote com massa epóxi.
Terminou o dia porém não foi decidido o lugar onde o pote ficará guardado pois ele deve ser mantido íntegro até o dia de reler as cartas.
- QUEM PARTICIPOU? - 
Participaram da experiência:
Charlanny Fagundes
Cristiano Fagundes
José Everton Fagundes
Josivânia Souza
Leandro Bruno
Rafael Soares
Rodrigo Soares
Rita de Kacia